sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Um encontro ás claras

foto: Verônica Coelho


Minha tutora Marcela Aragão me diz todos os dias que o grande mal para os meus problemas , vêm sendo o fato de não estar mais conseguindo vomitar minhas angútias por aqui.
Como ela sempre me diz as coisas certas e nas horas certas resolvi retornar a esse meu diário.
Em certos momentos de nossas vidas em que precisamos amadurecer parece que tudo vai desabar. Quando na verdade é apenas um sinal de que vc está avançando na sua vida ( eu só n sei quando está no curso certo ou não).
Chegar tão longe nunca foi minha intenção, certa vez uma dessas "cartomantes " que em algum momento de sua vida , você á encontra na rua num dia de sol á pino, me disse que eu não viveria por muito tempo.
Claro que naquele momento fiz ouvido de mercador (minha mãe sempre dia essa expressão0), mas quando cheguei aos meus 25 anos me veio essa lembrança e imaginei que nunca conseguiria passar disso.
Nunca imaginei chegar ao centro de tantas rodas que se abriam e se fechavam, e tendo que saber a hora certa de sair e entrar sem pedir licença.
Fico rindo assutada olhando todas essas cores da nossa estrada.. um passado que me traz lágrimas e ao mesmo tempo foi a nossa salvação, numa noite de busca por tudo menos nossos fantasmas.
E não mais que de repente todos se redescobrem, cobrindo os desafetos diários de uma vida tão mundana, que parece nunca ficar séria.
Consigo ver em sua formas a vontade de sair desse mundo que não lhe cabe, é pequeno demais para suportá-la.
E assim vamos seguindo nossa vida, nesse vilarejo que ensaia todos os dias se tornar um lugar habitável.

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