domingo, 21 de outubro de 2007

Eu não consigo..

Procuro entre luzes, cores e uma canção que me embala..
Tento, mas não consigo..
não consigo escrever uma linha sobre esse papel..
Não consigo descrever, falar, demonstrar.. é! eu não consigo.
Não consigo simplesmente dizer que tua voz me faz um mal terrível..
e que a ausência dela, me leva a uma falência múltipla de um olhar que parecia ser inocente
... e nem aquele intorpecente me fez vomitar..
Só preciso dela nesse momento.
Aqueles quadros enlaçados no teto me fez relembrar o que também não tenho..
E não pense que chegou ao fim, e repito quero apenas um analgésico , que me faça sair daqui , só por um segundo!!!

Um comentário:

João Henrique Vieira disse...

nem para quem chira cores evozes é possivel inventar saída, não há saída. Tudo é entrada, não adianta buscar. Tente sair de algo que você nem sabe como entrou - e muitas vezes nós nem entramos, mas cremos ter entrado - e vrá que só à frente entradas... saídas pra saída não há. E os anlagésicos nunca aliviam o inaliviável. É preciso enfrentar as dores, fazê-las nossas amigas de boa convivencia. quem teme tanto a capacidade humana de sentir dor se perde ainda mais dolorosamente. "junto as mãos ao meu redor e faço o melhor que sou capaz só pra viver em paz". no fundo nós somos entulho de outros que nos passam pela vida, entulho de sonhos e aventuras - aos poucos que aprenderam a guardar entulhos de sermos - entulho de dores, cores e cheiros: voce vai sentir aquel cheiro na hora e lugar que menos espera, e aquela cor voce vai ver em muitos quadros-vidas, e a dor é uma maneira de enfeitar ainda mais a docuras da vida...
ah, mas isso parece muito sério o aventuresco, e é apenas uma intenção de ter coragem de desfiar a vida, enquanto ainda a temos.
jh